Albinismo: apoiar, cuidar, acompanhar
- Dra. Juliana Idalgo Feres
- 14 de jun. de 2020
- 1 min de leitura

No dia 13 de junho é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Albinismo. Mas o que é o albinismo?
O albinismo é a incapacidade/deficiência de um indivíduo em produzir a melanina, que é um filtro solar natural e que dá cor à pele, pelos, cabelos e olhos. O albino não consegue se defender da exposição ao sol. A consequência imediata é a queimadura solar. A longo prazo envelhecimento e câncer de pele.
Apenas uma em cada 20 mil pessoas no mundo apresenta alguma forma de albinismo, o que torna essa característica algo raro. A cor dos olhos de uma pessoa com albinismo pode variar do azul muito claro ao castanho, e assim como a cor da pele e do cabelo, também pode mudar conforme a idade. O albinismo também costuma levar ao surgimento de sinais e sintomas diretamente relacionados à visão, como o movimento rápido e involuntário dos olhos, estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia e outros. O diagnóstico deve ser precoce para que já sejam iniciadas as medidas de cuidado. Assim, o albinismo exige carinho e respeito. É necessário seguimento oftalmológico e dermatológico adequados. Evitar a exposição solar é essencial. Mas sempre que a mesma seja necessária, o uso de roupas compridas, que cubram regiões normalmente expostas ao sol, também deve ser priorizado, além de óculos escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB e fotoprotetores (filtros solares) de amplo espectro. Referências:
http://www.sbd.org.br/noticias/com-a-mensagem-albinismo-alem-do-que-se-ve-sociedade-brasileira-de-dermatologia-conscientiza-sobre-a-doenca/